Adoção solidária: tire um pet abandonado das ruas

Histórias envolvendo pets vítimas de maus-tratos, resgatados do abandono e adotados, inspiram ao acolhimento e adoção de bichinhos carentes que vivenciam situação de vulnerabilidade e sofrimento.

“Quando você olhar pra esse animal e sentir, você adote. Pegue ele pra você, não espere que outro vá e pegue”, sugeriu a técnica em segurança do trabalho Elisângela Nascimento, após acolher em sua casa, em Teresina, o cãozinho Zé Bob. Conheça histórias como a dela, de amor e companheirismo entre cães que já foram vítimas de maus-tratos, mas que tiveram a graça de serem acolhidos por famílias, sendo adotados. Veja na reportagem da TV Clube (vídeo).

Para Elisângela Nascimento, a adoção e o convívio com um animal em situação de abandono ou maus-tratos beneficiam não só a saúde dele, mas também a de quem está ao redor, pois promove, por exemplo, a socialização e o alívio do estresse.

“Quando eu olhei pra ele, no meio da rua, todo ferido, cheio de coceira, fiquei olhando, e pensando, ‘meu Deus, o que que eu posso fazer, meu Deus? Não posso deixar esse cachorro desse jeito’. Até o dia que vi ele no sol quente, passando com a cabecinha cheia de sangue, o corpo cheio de sangue e falei, ‘não, eu tenho que pegar esse cachorro’. Foi quando eu decidi pegar ele, pra cuidar dele”, relembrou a tutora.

Há cerca de dois anos, a cadelinha Lilo foi adotada por Mariangela Rodrigues, após um anúncio de adoção em redes sociais. Segundo a tutora, na ocasião, o animal estava com as orelhas e o rabinho cortados. Lilo seria vendida, mas foi resgatada.

No novo lar, ela também ganhou a companhia de Rafael, outro cão vítima de maus-tratos do antigo tutor, adotado em situação semelhante.

“Quando a gente viu a postagem, a gente resolveu dar uma oportunidade a ele, dando uma vida melhor, e hoje ele tá aqui com a gente. A Lilo teve as orelhinhas e o rabinho cortado pra ser vendida como pitbull, e hoje tá aqui. Ao invés de a gente dar muito amor pra eles, eles que nos dão muito amor”, destacou a tutora.

Para o médico veterinário Gerson Silva, alimentar animais em situação de abandono ou maus-tratos é uma atitude louvável, no entanto, não soluciona o problema.

“Se você puder mais ainda, dê qualidade de vida àquele animal. Você pode até pensar que vai ser só um animal, mas é um animal a menos na rua”, disse.

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Interessados podem buscar o Centro de Controle de Zoonoses de Teresina, localizado à Rua Minas Gerais, 909, Bairro Matadouro, Zona Norte da capital. O Órgão disponibiliza animais para adoção, além de consultas e vacinas.

O abrigo da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (Apipa), situado à Rua Trinta e Oito, 1041, Loteamento Vila Uruguai, tem aproximadamente 300 animais disponíveis, entre cães e gatos. A Entidade, que sobrevive de doações, faz campanha permanente nas redes sociais para coletar donativos para a manutenção o seu centro de acolhimento de animais carentes. Muitos desses bichinhos assistidos, já estão reabilitados e prontos para a adoção.

Conheça o abrigo de animais carentes da Apipa, em reportagem da O Dia TV, com participação especial da protetora Isabel Moura (vídeo).

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CONTA BANCÁRIA DA APIPA PARA DOAÇÕES
 CNPJ: 10.216.609/0001-56

Banco do Brasil
 Ag: 3507-6 / CC: 57615-8
 Chave Pix: apipa.bbrasil@gmail.com

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 Solidarize-se com os cães e gatos carentes assistidos pela APIPA. O nosso centro de acolhimento está sempre superlotado, operando com o dobro de sua capacidade, sendo necessário que se faça coletas diárias de doações de ração, material de limpeza, medicamentos veterinários e jornais. Um dia de consumo de ração no abrigo equivale a 25 kg para os cães adultos e entre 12 e 15 kg para os gatos, sem contar os filhotes. Para fazer a higienização do abrigo, usamos diariamente 5 litros de desinfetante e 5 litros de detergente, além de muito saco de lixo, esponjas, vassouras e rodos. O amigo interessado em ajudar pode entregar os donativos diretamente na sede da Entidade, ou ainda, se preferir, fazer as doações em dinheiro por meio de depósitos bancários (contas abaixo).

 Devido à pandemia, as visitas ao abrigo da APIPA sofreram algumas restrições, sendo agora necessário que o visitante faça prévio agendamento por meio do Instagram.
 
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Existem diversas formas com as quais o amigo pode participar para contribuir com o trabalho assistencial da APIPA. Um modo bem simples e rápido de ajudar é fazer as doações em dinheiro por meio de transferência/depósito bancário (contas abaixo). O amigo também pode fazer doações (online) por meio do PagSeguro. Lembrando que a nossa associação sobrevive unicamente de doações. Não deixe de oferecer a sua solidariedade em prol do bem-estar dos nossos bichinhos carentes. Ajude-nos!
 
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 CONTAS BANCÁRIAS DA APIPA (doações)
 
 CNPJ: 10.216.609/0001-56

Com informações da TV Clube