Apipa Piauí

11 de fev de 20227 min

Erliquiose Canina: conheça a temida doença do carrapato

Atualizado: 12 de fev de 2022

Alguns tutores não dão a devida importância quando o cão está parasitado por carrapatos porque acreditam que, na pior das hipóteses, o pet pode ter uma reação alérgica e passar a se coçar. Mas é aí que reside o equívoco, um terrível engano que pode levar o seu cãozinho à morte. Conheça agora a erliquiose canina, uma doença muito grave.

A erliquiose é sabidamente uma zoonose, mas não há transmissão direta do cão para os seres humanos. O contágio sempre se dá pela picada do carrapato. (Foto: Shutterstock)

Mais conhecida como 'doença do carrapato', é uma das muitas enfermidades transmitidas por esse tipo de ectoparasita que, a exemplo de pulgas e pernilongos, se reproduz com mais facilidade nas estações mais quentes do ano.

Ao levar à destruição das células sanguíneas, a doença tem impacto no sistema imunológico e na capacidade de cicatrização do organismo do hospedeiro, o que causa uma série de outras complicações.

Quem causa a erliquiose canina?

A doença é causada por uma bactéria, a Ehrlichia, transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus, o famoso carrapato marrom. O ectoparasita se contamina quando pica um animal parasitado e, ao picar um segundo cão, transmite a doença.

A bactéria cai na corrente sanguínea e se replica nas células de defesa (os glóbulos brancos), que estão nos linfonodos, no baço e na medula óssea, causando a destruição dessas células. Hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas também podem ser destruídas.

O resultado é um cão debilitado, anêmico, podendo ter sangramentos em vários órgãos do corpo e apresentar doenças secundárias, já que o sistema de defesa está funcionando mal.

Fases e sintomas da doença

Como todas as doenças que afetam o sistema imunológico, o prognóstico da erliquiose canina não é igual em todo cachorro. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da infecção, a resposta do organismo, a espécie de Ehrlichia envolvida no caso e até a presença de outros tipos dessa bactéria ou de outros microrganismos transmitidos pelo mesmo vetor no organismo do cão.

Fase aguda da erliquiose

Após o animal ser picado pelo parasita infectado, a doença tem um período de incubação de sete a 21 dias, no qual a bactéria está se multiplicando, e o organismo do cãozinho está tentando vencer a doença.

Nesse período, a infecção pode não ser notada, porque as manifestações clínicas são muito leves e inespecíficas, como apatia, sangramentos pontuais e perda de apetite eventual. Nos exames de sangue, no entanto, o número de células de defesa já tende a cair.

Se o organismo do animal não vencer a bactéria, os sinais clínicos da doença ficam mais evidentes de uma a três semanas após a picada.

Estes sinais clínicos sugerem a presença de uma infecção, mas seguem inespecíficos. Os principais sintomas da fase aguda da doença são:

  • febre;

  • fraqueza e falta acentuada de apetite;

  • presença de manchas avermelhadas na pele,

  • chances de sangramento na urina e pelas narinas,

  • possibilidade de alterações oculares e neurológicas, como convulsões, conforme os pontos nos quais houver sangramento.

A fase aguda dura de duas a quatro semanas, e há bichinhos que infelizmente não sobrevivem à doença.

Fase subclínica da doença

Com o tratamento da erliquiose, a sintomatologia da fase aguda vai se atenuando após algumas semanas, e o cachorrinho entra na fase subclínica da doença.

Nesta fase, a bactéria persiste no organismo do animal e os títulos de anticorpos são altos. Durante anos, pode haver leve alteração nos exames de sangue, mas as manifestações clínicas deixam de ser evidentes.

Esta intensa resposta do organismo pode levar a dois desfechos: ou ele elimina o agente ou os complexos formados pela bactéria e os anticorpos (chamados de imunocomplexos) passam a se depositar em vários órgãos do corpo, o que marca a terceira fase da doença.

Fase crônica da enfermidade

O paciente apresenta, de forma atenuada, os mesmos sinais clínicos na fase aguda, mas, na etapa crônica, o que mais chama a atenção é a instalação de infecções secundárias (pela debilidade do sistema de defesa) e o comprometimento da medula óssea, que leva à imunossupressão, à persistência da anemia e à queda na contagem de plaquetas.

Além disso, os imunocomplexos depositados nos órgãos do paciente podem causar problemas renais, artrites, entre outros problemas graves.

A erliquiose canina passa para o ser humano?

A erliquiose é sabidamente uma zoonose, mas não há transmissão direta do cão para os seres humanos. O contágio sempre se dá pela picada do carrapato.

Além disso, as Ehrlichias que mais afetam os humanos não são da mesma espécie das que mais acometem os cachorros, embora a infecção seja possível por qualquer espécie da bactéria em cães e em humanos.

Em caso de contaminação, os sintomas que aparecem nos seres humanos são semelhantes aos apresentados pelos cachorros: febre, fraqueza, aumento dos linfonodos e outros sinais de infecção e de imunidade baixa, com risco de doenças secundárias.

Diagnóstico e tratamento

A erliquiose crônica tem cura. Portanto, informar ao médico-veterinário que o bichinho foi picado por um carrapato ou se ele esteve em locais potencialmente de risco já é meio caminho andado para ajudá-lo a chegar mais rapidamente ao diagnóstico da doença.

Com essas pistas, o profissional poderá solicitar testes sorológicos capazes de identificar a doença, mesmo na fase subclínica, que, como dissemos, tende a ser assintomática.

Feito o diagnóstico, nosso amiguinho peludo pode ser curado, independentemente da fase em que a infecção tenha sido identificada. Mas, como muitas doenças, quanto antes for realizado o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o tratamento, diminuindo, inclusive, as chances de sequelas.

O tratamento é feito à base de antibióticos e, em muitos casos, a transfusão de sangue se faz necessária.

Como prevenir a erliquiose canina

Não existe vacina contra a erliquiose. A melhor prevenção é o combate aos carrapatos, com algumas medidas:

  • aposte no uso de produtos que acabem com pulgas e carrapatos, mantendo atenção ao porte do animal e à validade do fármaco;

  • periodicamente, dedetize os ambientes por onde o pet circula com produtos específicos para dar fim às pulgas e aos carrapatos;

  • redobre a atenção no verão ou ao viajar e, de preferência, faça uso de mais de um produto contra ectoparasitas (uma boa opção é associar pipeta e coleira, por exemplo);

  • dê sempre uma olhada na pele do cachorro em busca de pulgas e de carrapatos, sobretudo nas orelhas, entre os dedos e no pescoço.

Há muitas opções de produtos para controle de ectoparasitas, como os comprimidos palatáveis de rápida ação. Vale lembrar, todavia, que somente o veterinário do seu cãozinho saberá receitar o medicamento mais adequado.

Veterinário tira dúvidas sobre pulgas e carrapatos

Aviso: Apipa suspende visitas ao abrigo por 15 dias


Campanha de arrecadação de ração para os cães e gatos da Apipa

Veja como participar - @apipaoficial

Faça um gesto de amor pelos animais da Apipa

CONTA BANCÁRIA DA APIPA PARA DOAÇÕES
 
CNPJ: 10.216.609/0001-56

Banco do Brasil
 
Ag: 3507-6 / CC: 57615-8
 
Chave Pix: apipa.bbrasil@gmail.com

Ajude salvar o Zeca! Cãozinho com erliquiose em estado grave

Stallone: cãozinho vítima de crueldade pede ajuda

Estoque ZERADO: falta RAÇÃO para os CÃES e GATOS da Apipa

Ajude o Oliver: sofrido gatinho resgatado pela Apipa

Urgente: filhotes precisam de tapetes higiênicos na Apipa

Natalina: ajude cadelinha atropelada à véspera de Natal

Ajude! Cadela em estado deplorável é socorrida pela Apipa

Ajude a Apipa - situação de emergência

Doe RAÇÃO URGENTE: estoque de alimentos novamente zerado no abrigo

S.O.S APIPA: falta RAÇÃO para os CÃES e GATOS do abrigo

Feliz aniversário, protetora Isabel Moura

Natal Sem Fome: falta ração para os animais da Apipa

Ajude gatinho resgatado com as patas fraturadas

Neste Natal, apadrinhe uma castração na Apipa

Apipa completa 14 anos de fundação

Ajude: gatinho com graves lesões é internado para tratamento

Dívida paga: Apipa agradece apoio recebido na Campanha Livro de Ouro

Ajude! Apipa vivencia maior crise de escassez de recursos

Ajude! Cadelinha inicia tratamento de TVT

Ajude! Apipa tenta contornar os efeitos devastadores da crise

Produtos APIPA® - Promoção Especial

Veja no Instagram

PROMOÇÃO INCRÍVEL - CAMISAS POR R$ 45

Adquira camisas da coleção da APIPA e ajude animais carentes

Cadelinha Érica quer ser adotada - ajude realizar a castração.

Novo post no Instagram

Lennon: gatinho com necessidades especiais precisa de apoio

Conheça caminhas para pets à venda na APIPA - Instagram

Mostrando o Abrigo de Animais Carentes da APIPA

Ajude a APIPA castrar cadelinha reabilitada de acidente

Solidarize-se com os animais da APIPA


 
Solidarize-se com os cães e gatos carentes assistidos pela APIPA. O nosso centro de acolhimento está sempre superlotado, operando com o dobro de sua capacidade, sendo necessário que se faça coletas diárias de doações de ração, material de limpeza, medicamentos veterinários e jornais. Um dia de consumo de ração no abrigo equivale a 25 kg para os cães adultos e entre 12 e 15 kg para os gatos, sem contar os filhotes. Para fazer a higienização do abrigo, usamos diariamente 5 litros de desinfetante e 5 litros de detergente, além de muito saco de lixo, esponjas, vassouras e rodos. O amigo interessado em ajudar pode entregar os donativos diretamente na sede da Entidade, ou ainda, se preferir, fazer as doações em dinheiro por meio de depósitos bancários (contas abaixo).
 

 
A protetora Isabel Moura, que é uma das fundadoras e membro da atual diretoria executiva da APIPA, fala um pouco sobre a importância da adoção de animais carentes e o trabalho que a Entidade desenvolve na reabilitação de cães e gatos resgatados em situação de maus-tratos e abandono (vídeo).


 
Devido à pandemia, as visitas ao abrigo da APIPA sofreram algumas restrições, sendo agora necessário que o visitante faça prévio agendamento por meio do Instagram.


 
Ajude! Cadela atropelada é submetida a cirurgias de emergência
 

 
Ajude! Cadelinhas doentes com TVT precisam continuar tratamento
 

 
Castrar é preciso: apadrinhe uma castração no abrigo da APIPA
 

 
Guarda Responsável de Animais: assumindo uma vida
 

 
APIPA registra aumento de 50% nas adoções de animais durante quarentena
 

 
Ajude a APIPA quitar dívidas pendentes em clínica veterinária


 
Como ajudar a APIPA
 

Existem diversas formas com as quais o amigo pode participar para contribuir com o trabalho assistencial da APIPA. Um modo bem simples e rápido de ajudar é fazer as doações em dinheiro por meio de transferência/depósito bancário (contas abaixo). O amigo também pode fazer doações (online) por meio do PagSeguro. Lembrando que a nossa associação sobrevive unicamente de doações. Não deixe de oferecer a sua solidariedade em prol do bem-estar dos nossos bichinhos carentes. Ajude-nos!
 

 
Ajude! APIPA pede que as doações continuem durante pandemia
 

 
Pandemia: APIPA sofre com redução de 70% nas DOAÇÕES ao abrigo
 

 
Faça a sua doação de ração para cães e gatos:
 
Ajude! Falta ração para alimentar mais de 300 animais famintos
 

 
CONTAS BANCÁRIAS DA APIPA (doações)
 

 
CNPJ: 10.216.609/0001-56

  • Banco do Brasil
     
    Ag: 3507-6 / CC: 57615-8
     
    Pix: apipa.bbrasil@gmail.com
     

  • Caixa Econômica Federal
     
    Ag: 0855 / Op: 013 / CP: 83090-0
     
    Pix: apipa.cef@gmail.com
     

  • Banco Santander
     
    Ag: 4326 / CC: 13000087-4


 
Abandono de animais aumenta e APIPA pede ajuda em Teresina
 

 
AJUDE os animais carentes do abrigo da APIPA

Com informações do Blog Petz