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Festival de Yulin: ativistas chineses pedem fim da sangrenta barbárie

Tirar os cachorros da lista de animais explorados para consumo na China não os protege de destino cruel em festival de Yulin. As recentes medidas protetivas do governo não servem para impedir este lamentável massacre anual, de caráter depravado e medieval.

Todos os anos, no final de junho, milhares de inocentes são barbaramente torturados e assassinados na cidade de Yulin, Sul da China, em seu famigerado 'Festival da Carne de Cachorro'. No entanto, medo causado pela pandemia salvará a vida de alguns deles este ano. Além disso, ações de ativistas têm mudado o destino de muitos bichinhos que virariam comida de chinês, como é o caso dos dois filhotes nesta imagem, resgatados a tempo. (Foto: HSI)

De acordo com informações da organização Humane Society International (HSI), ativistas chineses continuam fazendo apelo pelo fim da crueldade animal que sustenta o Festival de Lichia e Carne de Cachorro, mais conhecido como Festival de Yulin, que termina no dia 30.


A oposição ao evento que passou a ser realizado em uma área central conhecida como Mercado Nanchao, desta vez é amparada em uma medida do governo chinês que excluiu, em maio, os cães da lista de animais que podem ser criados, comercializados e transportados para fins de consumo. Vale lembrar que gatos também são consumidos neste festival da crueldade.



O especialista em política chinesa da HSI, Peter Li, diz que, em decorrência do coronavírus e do temor de alguns comerciantes, está havendo grande queda no fluxo de animais e visitantes do festival. Ele cita como exemplo que em anos anteriores milhares de cães que seriam mortos poderiam ser vistos chegando no mesmo dia, o que, segundo ele, já não ocorre.


“Não acredito que isso termine da noite para o dia, mas o que os ativistas testemunharam pode indicar que as coisas estão mudando em Yulin. Espera-se que as cidades de Shenzhen e Zhuhai proíbam agora a morte e consumo de cães e gatos. A declaração do governo de que esses animais são considerados companheiros, e não carne, fornece um incentivo convincente para outras cidades seguirem o exemplo”, avalia Peter Li.



Filhotes salvos do massacre


A ativista chinesa Jenifer Chen conta que encontraram uma barraca que ainda mantinha cães vivos para a morte. Ao questionar o proprietário sobre a procedência dos animais, ele deixou que levassem os filhotes embora.


“Eu não poderia acreditar que esses filhotes amigáveis ​​e inocentes seriam mortos para consumo se não estivéssemos lá, e não posso acreditar que alguém iria querer comer essas criaturas adoráveis. Essa foi a minha primeira viagem a Yulin e o que vi no mercado realmente me chocou. Minhas mãos tremiam quando tirei o primeiro filhote da gaiola”, relata Jenifer.


“As pessoas geralmente assumem que essas cenas horríveis são normais para a maioria dos chineses, mas simplesmente não é verdade. Fiquei tão chateada ao ver os filhotes sob o sol escaldante do verão, mas feliz por termos conseguido salvá-los do matadouro. Como o governo chinês disse, esses filhotes não são animais para consumo, e cidades como Yulin devem acabar com esse vergonhoso comércio de carne de cachorro!, acrescenta a ativista.


Em 2019, o movimento Nação Vegana Brasil conquistou grande atenção ao alcançar a marca de 2,3 milhões de assinaturas no site Change.org contra o festival e que foram entregues na Embaixada da China. Hoje o total já ultrapassa 2,78 milhões de assinaturas.


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Com informações da ANDA

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