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China tira cachorros da lista de animais explorados para consumo

Cachorros deixam de ser produto da indústria agropecuária e ganham status de 'animais de estimação' na China. Uma incomensurável vitória para protetores e ativistas dos direitos animais em todo o país.

A Humane Society International estima que 10 milhões de cachorros sejam mortos todos os anos na China para consumo de sua carne. (Foto: Lapina / Shutterstock)

A China atualizou, nesta sexta-feira (29), o Diretório de Recursos Genéticos Para Pecuária e Agricultura, e uma alteração chamou a atenção da comunidade internacional: cachorros foram retirados da lista de animais que podem ser criados, negociados e transportados para fins comerciais.


No mês passado, o Ministério de Assuntos Agrícolas e Rurais já havia anunciado que cães não deveriam mais ser incluídos na pecuária — ou seja, no grupo de animais que se pode criar para consumo.


"Com o passar do tempo, as ideias de civilização e hábitos alimentares estão em constante mudança, e alguns costumes tradicionais sobre cachorros também vão mudar", diz postagem feita no site do Ministério.


Duas cidades chinesas já proibiram completamente o consumo de carne de cachorros e gatos: Shenzhen e Zhuhai.


As novas medidas são anunciadas nas vésperas do polêmico 'Festival da Carne de Cachorro de Yulin', que está programado para acontecer entre os dias 21 e 30 de junho. A Humane Society Internacional (HSI) estima que 10 milhões de cachorros e 4 milhões de gatos sejam mortos para consumo todos os anos no país.


A Organização explica que o festival foi criado em 2010 para aumentar as vendas da carne de cachorro no país. Ao jornal The Guardian, uma porta-voz da HSI afirmou que as novas medidas representam "um momento decisivo para o bem-estar animal na China".



Nota da APIPA

 

A nova classificação dá aos cachorros um status mais elevado em ralação aos animais que têm sua carne liberada para consumo, o que lhes confere, em tese, proteção legal contra o inclemente abate que transforma seus corpos em mercadoria de consumo, prática medieval que fomenta uma tradição de hábito alimentar depravado daquela gente. Por conseguinte, não menos importante, isto abre caminho para que se busque mecanismos de defesa que possam garantir a estes inocentes proteção contra maus-tratos e crueldade, sendo assim uma incomensurável vitória para protetores e ativistas dos direitos animais em todo o país.

 




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Com informações do UOL

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