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Transtorno de ansiedade: os animais também sofrem com a doença

Atualizado: 1 de mar. de 2020

Os pets podem apresentar comportamentos que indicam possível transtorno, e os tutores precisam estar atentos aos sinais. Morder o próprio rabo, destruir objetos e chorar com frequência podem ser alguns dos sintomas.

Os sintomas da ansiedade podem ser logo identificados, tratados e corrigidos de diversas formas, dependendo do grau e do tipo do transtorno. É importante tratar o animal no início do problema, para que o quadro não se agrave com o passar do tempo. (Foto: Blog do Cachorro)

O transtorno de ansiedade é uma doença que aflige e acompanha muitas pessoas ao longo da vida. O Brasil é recordista, com mais de 18 milhões de pessoas que sofrem da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, você sabia que cães e gatos também podem ser acometidos com a enfermidade, que vem ganhando força no século 21? De acordo com especialistas, existem vários fatores que podem levar os animais a desenvolverem o problema. Geralmente, estão associados ao ambiente, histórico familiar ou causas fisiológicas.


Além disso, a ansiedade em cães e gatos não é algo tão simples. Existem três tipos de transtornos: Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS), Ansiedade Generalizada e a Ansiedade Focal. Algumas vezes, os pets apresentam comportamentos que indicam a possível presença desses transtornos, e os tutores precisam estar atentos aos sinais.


Foi observando com atenção as atitudes da cachorrinha Paçoca que Micheline Ramalho percebeu que havia algo de errado. Abandonada em uma via movimentada da cidade, a cadela foi resgatada. Micheline percebeu que o animal tinha muitas marcas no rabo e nas patas. “No início, achei que eram pelo fato dela estar na rua, mas, com o tempo percebi que ela ficava nervosa com muita facilidade, assim, começava a se morder e tentar mutilar o próprio rabo”, relembra.


A tutora da Paçoca se preocupou com o quadro e levou a cachorrinha ao veterinário. Logo foi identificado a síndrome de ansiedade. “Hoje, ela toma florais pela manhã e foi castrada, mas continua com o mesmo comportamento. Não posso repreendê-la ou deixá-la presa, que ela começa a se morder com muita força. É um bichinho muito carinhoso, mas todos os tratamentos têm sido sem sucesso”, lamentou.


Especializado em comportamento animal, o médico veterinário Zenildo Prazeres afirma que é necessário analisar primeiro o quadro clínico, para depois observar as questões comportamentais e mentais. “O comportamento pode ter relação com alguma dor física que o animal sente. Por exemplo, ao morder muito o próprio rabo ele pode estar tentando amenizar alguma dor crônica na coluna. Exames são essenciais para diagnosticar o tratamento”, alerta.


Zenildo acrescenta que veterinários de algumas especialidades, como ortopedia e neurologia, são essenciais para fazer o check-up completo do animal para diagnosticar a razão das crises de ansiedade e o comportamento de automutilação.


Ele ressalta, ainda, que o ambiente em que o bichinho vive é um ponto determinante no comportamento e nas emoções do pet. “Muitos começam a se morder e correr atrás da cauda porque ficam presos em ambientes pequenos por muito tempo. Eles ficam estressados e ansiosos”, afirma.



O especialista orienta os tutores a comprarem brinquedos estimulantes e levarem os animais para passear com mais frequência. “Além do tratamento medicamentoso e os acompanhamentos com especialistas, o animal precisa ter a participação e envolvimento dos donos. Isso é essencial para a melhora do quadro”, acrescenta.



Fique atento aos seguintes sinais: destruição da casa, latidos excessivos, defecar em local não apropriado, chorar com frequência, arranhar portas, lamber e morder as patas de maneira excessiva e inquietação. Percebeu algo errado? Hora de levar seu pet para uma consulta.


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Com informações do Metrópoles - É o Bicho!

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