Startup de SP desenvolve pele 3D para substituir animais em testes de cosméticos
Material é feito a partir de células da pele humana cultivadas. Pesquisadores de Ribeirão Preto (SP) garantem eficácia na avaliação de filtros solares e produtos antienvelhecimento, podendo substituir os testes cruéis praticados em animais.

Em busca de métodos substitutivos ao uso de animais em testes de cosméticos, uma startup de Ribeirão Preto (SP) desenvolve uma pele artificial para uso em pesquisas laboratoriais. O material pode ajudar pesquisadores a avaliar a segurança e a eficácia de filtros solares e produtos antienvelhecimento, por exemplo, sem usar animais nos experimentos.
O material desenvolvido compreende duas camadas da pele – a epiderme e a derme. Ele pode começar a ser vendido para laboratórios em breve, segundo Franciane de Oliveira, diretora científica da Eleve Science, encubada no Supera Parque com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp).
"Estamos estudando as possibilidades mercadológicas. A gente priorizou realizar todas as validações necessárias, porque, além de ser muito longo, é um estudo caro que precisa ser bem validado e justificado para atingir o mercado", diz Franciane.
O material já se provou eficaz na verificação da proteção oferecida por filtros solares e da ação de substâncias antienvelhecimento, tanto na derme quanto na epiderme, junto ou separadamente, de acordo com a pesquisadora Ana Luiza Porte, responsável pelo projeto.
"Os testes servem para ver se um produto é irritante, se reverte os efeitos do envelhecimento, se aumenta produção de colágeno, se diminui rugas, se tem atividade antioxidante. A gente tem como avaliar todas essas características", explica Luiza.
Pele artificial
A pele, que está em desenvolvimento desde 2016, é feita a partir de células que são retiradas de pele humana. O material biológico é cultivado em laboratório e cresce em camadas, até a formação de uma camada de pele semelhante à do corpo humano.
"Temos vários tamanhos de pele, a depender do teste. Tem modelos que são só da epiderme, que é a camada mais superficial da pele e, por isso, ela é quase imperceptível e transparente, mas também temos a pele completa, com espessura maior", diz Ana Luiza.
O objetivo dos pesquisadores é fazer com que os laboratórios não usem mais animais em laboratórios para testes. No Brasil, não há lei federal que proíba a prática, mas há estados em que o uso de animais para fins como estes não é permitido.
Cosméticos: Distrito Federal proíbe testes dos produtos em animais
A maquiadora Fabiana Martins Massi, que trabalha apenas com produtos veganos há cerca de três meses, reconhece a importância de estudos para evitar efeitos colaterais nas pessoas, mas não é a favor de testes em animais.
"Estes testes são questionáveis, primeiro pela crueldade que eles causam ao animal, e pela questão de biocompatibilidade. Apesar de a gente ter algumas semelhanças com os animais, nosso sistema imune é diferente. Então não necessariamente o que funcionar no animal vai funcionar no ser humano.
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Com informações do EPTV