Se você tem um gatinho em casa, provavelmente já ouviu falar da rinotraqueíte. Chamada de gripe felina, a doença pode causar muito incômodo para o peludo e precisa de atendimento médico o mais rápido possível.
Apesar de ser considerada uma enfermidade relativamente comum, a rinotraqueíte felina ainda desperta muitas dúvidas entre tutores de gatos. Se você gostaria de saber mais sobre o assunto, continue lendo este guia sobre a doença.
Rinotraqueíte (Gripe Felina?)
A enfermidade é frequentemente chamada de gripe felina, já que apresenta sintomas muito semelhantes a um resfriado em humanos. Entretanto, será que esse é o nome correto para o problema? O médico-veterinário Bruno Saito explica que o cenário é um tanto complexo.
“Por mais que apresentem sintomas semelhantes a uma gripe comum, não pode ser chamada assim”, afirma. Isso porque os agentes causadores dos sintomas em humanos e gatos são bem diferentes.
Além disso, o especialista ainda lembra que diversas enfermidades causam sinais semelhantes. O veterinário conclui afirmando que, apesar de seu nome comum, a rinotraqueíte em felinos não é uma gripe. É uma doença causada por diferentes agentes.
O que causa a rinotraqueíte
Trata-se de uma doença respiratória que afeta bichanos de todas as idades. A patologia é causada por alguns agentes. São eles:
Herpesvírus felino;
Calicevírus felino;
Bactéria Chlamydophila felis.
Apesar dos três transmissores agirem de formas distintas, todos eles causam sintomas semelhantes. A contaminação se dá pelo contato de um bichano doente com um saudável, através de fluídos como saliva, corrimento nasal ou ocular. Como os gatos adoram se lamber, a rinotraqueíte é considerada bastante contagiosa.
Além disso, o Dr. Bruno explica que o compartilhamento de comedouros, bebedouros e caminhas é uma grande forma de contágio da rinotraqueíte infecciosa felina. Geralmente, um pet doente pode ser transmissor do vírus por um período de 3 a 4 semanas.
Sintomas da rinotraqueíte
Quando falamos sobre os sintomas, fica fácil entender por que a doença ganhou o nome de gripe felina. O Dr. Bruno explica que os problemas que um bichano doente apresenta são muito semelhantes aos de um resfriado em humanos. Entre os principais, o veterinário destaca:
espirros;
secreção nasal;
conjuntivite;
falta de apetite;
apatia,
febre.
Notar alguns desses sintomas pode ser difícil. A febre, por exemplo, precisa ser medida com um termômetro para pets, o que nem todo tutor tem em casa.
Por isso, o Dr. Bruno afirma que a melhor forma de detectar a rinotraqueíte em gatos é olhar para o bichano. Se ele estiver com carinha de doente, aparência cansada e rosto inchado, o melhor é buscar um veterinário.
Diagnóstico e tratamento
Apesar de muitas vezes uma gripe nem sempre ser motivo para uma visita ao médico, a rinotraqueíte precisa, sim, de acompanhamento veterinário. Ao perceber qualquer sintoma, leve logo seu amigo para uma clínica de sua confiança. O Dr. Bruno explica que um profissional experiente saberá identificar o problema.
Para isso, basta uma análise delicada dos sintomas do bichano, além de entender o seu histórico de saúde. Há alguns exames possíveis, como um teste chamado PCR. Ele busca pelo DNA do agente causador, chegando a uma conclusão mais precisa. Entretanto, nem sempre eles são necessários.
O tratamento para a rinotraqueíte de gato não é muito complexo. Uma vez identificada a doença, o veterinário irá receitar a chamada terapia de suporte. Essas pequenas ações ajudam o bichano a ter forças para combater a infecção e, assim, se recuperar. As medidas recomendadas são:
Hidratação: lembre-se que os bichanos nem sempre se hidratam como deveriam. Especialmente nesse período, tenha a certeza que seu amigo está bebendo água na devida quantidade.
Nutrição adequada: uma boa nutrição é sempre a melhor forma de manter uma boa imunidade. Caso necessário, o veterinário poderá receitar suplementos vitamínicos.
Antibióticos: a administração de remédio para rinotraqueíte é feita em alguns casos. O veterinário irá analisar o perfil do bichano e explicar qual a melhor ação a ser tomada.
Com os cuidados corretos, o gatinho tem grandes chances de se recuperar. O Dr. Bruno explica que a enfermidade é simples, que não costuma ter grandes consequências. “A doença é quase autolimitante, isto é, se resolve sozinha”, comenta.
Vacinação - a grande aliada da saúde
A patologia pode não ser um grande problema de saúde, mas ela certamente deixa os bichanos com um grande mal-estar. E ninguém gosta de ver seu amiguinho de quatro patas doente, não é mesmo?
Por isso, é importante se lembrar de manter a carteirinha de vacinação sempre em dia. “A rinotraqueíte é uma das doenças cobertas na vacinação dos gatinhos, tanto as suas apresentações virais quanto a bacteriana”, explica o Dr. Bruno. Ela está incluída na chamada vacina polivalente.
O veterinário explica, ainda, que a vacina pode até não prevenir a doença por completo. Porém, ela deixa o bichano mais forte para combater os agentes. Assim, os sintomas são bem mais leves.
No entanto, o mais importante é que a vacinação evita que a doença se dissemine, contaminando outros gatos. O especialista lembra que a vacina polivalente é feita durante a fase em que o gatinho ainda é filhote até 16 semanas de vida. Após um ano, é necessário aplicar o reforço.
“Caso não haja o reforço, pode ser que a capacidade de defesa não seja tão efetiva quando o pet entrar em contato com a doença”, complementa o veterinário. Lembre-se que manter a carteirinha de vacinação do seu pet em dia é uma das principais medidas para uma boa qualidade de vida.
O médico-veterinário Daniel Pinho, que é especializado em clínica e cirurgia de cães e gatos, fala mais sobre a Rinotraqueite (vídeo).
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Com informações do Petz
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