Polícia desmonta criadouro e rinha de galo em Teresina
Cerca de 50 galos de briga eram mantidos numa casa que funcionava como criadouro, espaço de treinamento e preparo das aves, que eram impiedosamente exploradas em rinha (forçadas a se digladiarem até a morte) para fins de entretenimento. Os criminosos vão responder por crime ambiental, entre outros delitos.

A Força Tarefa da Secretaria de Estado da Segurança flagrou, no início da tarde desta terça-feira (21), uma rinha de galo em uma casa localizada na Vila Irmã Dulce, Zona Sul de Teresina. Mais de 50 galos de briga em situação de maus-tratos foram encontrados presos em gaiolas na residência, além de arena e instrumentos utilizados para mutilação dos esporões e preparo dos animais.
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De acordo com a polícia, a casa funcionava como criadouro e 'centro de treinamento' de galos de briga, além de espaço utilizado como rinha, onde os animais eram submetidos a exploração criminosa, forçados a brigar até a morte, servindo de entretenimento a humanos cruéis e sem escrúpulos. Após serrem treinadas e preparadas, as aves eram vendidas a preços que podiam variar entre R$ 500 e R$ 1.500.
Dois homens, identificados como Danilo dos Santos Costa, 20 anos, e Alaniel Inácio de Sousa Lima, 29 anos, foram conduzidos à Central de Flagrantes. Este último, conforme informações iniciais, é investigado por três homicídios e foi solto recentemente da Casa de Custódia.
Em vídeo, o major Audivam Nunes, coordenador da Força Tarefa, conta que uma pistola .40, de uso exclusivo da polícia, também foi achada na casa, além de duas motos com registro de roubo e furto.
A polícia foi ao local após receber denúncias de que na casa havia uma arma. Após flagrar a rinha de galo, a Força Tarefa acionou o Batalhão da Polícia Ambiental.
Além do crime de maus-tratos a animais, os dois infratores responderão pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, receptação de roubo e crime ambiental.
O comandante do Batalhão da Polícia Ambiental, tenente coronel Carlos Henrique Teixeira, informou que os responsáveis pela rinha podem ter que pagar multas por cada animal apreendido, com valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil. "O valor é estipulado pelo juiz e depende da espécie e quantidade", explica o comandante.
A polícia ainda está fazendo o levantamento da quantidade exata de galos encontrados na residência. Os animais serão encaminhados para o Batalhão da Polícia Militar e, em seguida, ao Zoobotânico de Teresina.
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Como denunciar crueldade em Teresina
As pessoas perversas, praticantes de crimes contra os inocentes, como o abandono e outras formas de crueldade, podem ser enquadradas na Lei dos Crimes Ambientais, que prevê de três meses a um ano de detenção, além de multa, podendo a pena ser agravada em caso de morte do animal. É importante que se faça a denúncia. "Precisamos que a população continue denunciando para a Delegacia, trazendo informações concretas, como endereço, vídeos/fotos dos animais maltratados", diz Edenilza Viana, titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Veja onde denunciar em Teresina:
DPMA - Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente
Avenida Raul Lopes, ao lado do Parque Potycabana, Zona Leste de Teresina
Telefone (86) 99449-2387
BPA - Batalhão de Policiamento Ambiental
Av. Duque de Caxias, 3520, Primavera II, Zona Norte de Teresina
Telefones (86) 3225-2748 / 3223-7221 / 3225-2684
DE - Delegacia Eletrônica (online)
Clique no link: dv.pc.pi.gov.br
As denúncias também podem ser realizadas em qualquer delegacia de polícia. Dirija-se ao distrito policial mais próximo e faça a sua denúncia. Os animais agradecem!
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Caixa Econômica Federal Ag: 0855 / Op: 013 / CP: 83090-0
Banco Santander Ag: 4326 / CC: 13000087-4
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Com informações do Cidadeverde.com