Com a finalidade de solicitar que o elefante Sandro seja transferido de um zoológico para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, precisamos que mais pessoas assinem a petição e enviem e-mail para o Prefeito de Sorocaba, SP. A intenção da Prefeitura é transferir o animal para o BioParque, que é outro zoológico, situado no Rio de Janeiro. Participem!
Sandro é um elefante asiático de 50 anos de idade, que há 30 anos é explorado no Parque Zoológico Municipal 'Quinzinho de Barros', na cidade de Sorocaba, SP. Ele dividia o recinto com a fêmea asiática Haisa, que faleceu em 2020 devido a diversos problemas de saúde, ainda sem causas completamente definidas e explicadas.
Em dezembro de 2020, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Sorocaba decidiu encaminhar Sandro para outro local, o BioParque, que é outro zoológico, situado no Rio de Janeiro.
Neste mesmo período, o promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo em Sorocaba, Dr. Jorge Marum, emitiu uma recomendação endossando a transferência de Sandro para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), localizado na Chapada dos Guimarães, Estado do Mato Grosso.
Em sua recomendação, o promotor reforçou que o bem-estar do animal precisa ser a prioridade. “Saliente-se que o fato do santuário não ser aberto ao público configura um benefício ao animal, capaz de fazer com que se sinta seguro e cure-se emocionalmente, criando laços de confiança com aqueles que o rodeiam”, disse. Ele pontua ainda que “o que deve nortear a decisão é o melhor interesse do animal, sobretudo porque já é um elefante idoso”.
O SEB, por sua vez, comunicou a equipe da Secretaria do Meio Ambiente de Sorocaba que deseja e tem capacidade de receber Sandro. Porém, no segundo semestre de 2021, tudo mudou. A mudança se deu porque a comissão técnica da Secretaria do Meio Ambiente de Sorocaba, opinou a favor da transferência de Sandro para o Zoológico do Rio de Janeiro, numa demonstração de profundo desconhecimento sobre elefantes e sobre a estrutura das instituições envolvidas.
O plano, agora, não se sabe o motivo, é enviá-lo para o Zoológico do Rio de Janeiro, mesmo Sandro tendo a oportunidade de viver em um santuário próprio para elefantes.
Mobilização para Sandro viver no Santuário
Com todos os agravantes apontados, está sendo feita uma mobilização para reivindicar aos órgãos competentes de Sorocaba que Sandro possa viver em um local onde não será mais explorado, podendo viver livre de estresse, com maior espaço e mais liberdade.
Para apoiar a campanha, criada pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), acesse a página contendo os formulários onde você pode assinar a petição e enviar o e-mail para as autoridades competentes de Sorocaba (link abaixo).
Mais apoio, mais chances de Sandro viver no santuário
Se mais pessoas ajudarem nestas ações, será possível fazer a diferença na vida de Sandro para que ele seja transferido para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB). Neste Santuário, Sandro teria a oportunidade de conviver com outros elefantes e sair do cativeiro onde é explorado há décadas.
Além disso, o SEB possui centenas de milhares de metros quadrados de floresta, riachos, lagoas e vegetação natural, oferecendo aos elefantes ambiente livre de exploração e estresse, com mais liberdade e autonomia, o que um zoológico jamais seria capaz de proporcionar a um elefante. O SEB também conta com equipe exclusiva, especialista em elefantes, com suporte 24h por dia.
Isto posto, para que Sandro possa viver com mais dignidade, apoiemos esta campanha.
Os locais que exploram os animais para fins de entretenimento, como os zoológicos, aquários, circos, entre muitos outros que tiram vantagem do sofrimento dos bichos, devem ser completamente extintos. Casos como este servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondidas dentro dos zoológicos e outros cativeiros nefastos que mantêm animais encarcerados apenas para satisfazer os interesses sádicos dos seres humanos. Animais não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de humanos desprovidos de consciência. Nestes centros de confinamento, que lucram e se beneficiam desta condenável atividade exploratória, as pessoas podem até obter alguns minutos de entretenimento, mas para os inocentes que estão submetidos a tal sistema carcerário, é uma vida inteira de sofrimento, exploração e abusos, sendo condenados pelo especismo e egoísmo humanos. É preciso que busquemos a consciência, para sermos capazes de entender e respeitar os Direitos Animais.
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Com informações do greenMe Brasil