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OMS: governos devem combater venda de animais selvagens

Atualizado: 18 de mai. de 2020

OMS pede o fim dos chamados 'wet markets' (mercados úmidos), onde são comercializados animais vivos e mortos no próprio local, comuns na China. O ex-beatle e ativista pela proteção dos animais, Paul McCartney, diz que mercados públicos chineses são medievais e os compara a bombas atômicas.

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. (Imagem: Denis Balibouse)

Em reunião dos Estados Membros com a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quinta-feira (16), Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da entidade, fez algumas observações sobre os chamados 'wet markets' ('mercados úmidos', em português) da China, conhecidos por venderem animais vivos e abatidos no próprio local.


"A posição da Organização Mundial da Saúde continua sendo a de que todos os setores afetados pela Covid-19, incluindo mercados de alimentos na China e em todo o mundo, precisam garantir sistemas reguladores fortes, altos padrões de limpeza, higiene e segurança, uma vez que estejam em posição de retomar gradualmente a normalidade", disse Ghebreyesus.



"A OMS sustenta que os governos devem aplicar rigorosamente as proibições à venda de animais selvagens. E eles devem aplicar regulamentos de segurança e higiene alimentar para garantir que os alimentos vendidos nos mercados sejam seguros", acrescentou o diretor-geral da entidade.


Desde o início da pandemia do novo coronavírus, alguns hábitos chineses têm sido apontados. Os "mercados úmidos" foram retratados como a mais provável origem do vírus e Ghebreyesus disse que a OMS ofereceu orientação e apoio aos países que têm esse tipo de comércio.



"A OMS está comprometida em trabalhar com todos os países para encontrar soluções personalizadas para interromper a transmissão, garantindo ao mesmo tempo que serviços essenciais de saúde continuem e mitigando os impactos sociais e econômicos da pandemia. Somente trabalhando juntos, controlaremos essa pandemia", considerou.


O número de casos confirmados da Covid-19 no mundo já ultrapassou a marca dos 2 milhões. Os Estados Unidos têm o maior número de infectados. Na sequência, dois países europeus aparecem como maiores atingidos pela pandemia: Espanha e Itália.



Paul McCartney: mercados públicos chineses são bombas atômicas


O ex-beatle e ativista pela proteção dos animais chamou o hábito de consumo de bichos silvestres de 'medieval' e comparou os 'wet markets' a bombas atômicas.

Paul McCartney se apresentou em São Paulo em 2019. O músico também é ativista defensor dos direitos animais. (Foto: Heitor Feitosa)

O ex-beatle Paul McCartney chamou de 'medievais' os mercados públicos chineses, onde são vendidos animais vivos para o consumo, associando a esses lugares a disseminação do coronavírus, e ainda os comparou a bombas atômicas, que afetam o mundo todo. McCartney, que é ativista dos direitos dos animais, espera que este tipo de comércio acabe, assim como ocorreu com a abolição do tráfico de escravos.


Chamados de 'wet markets' (mercados úmidos), estes locais são bastante comuns na China e em outros países da Ásia. Suspeita-se, embora ainda não tenha sido confirmado, de que a Covid-19 se originou no mercado de Wuhan a partir do consumo de carne de morcego ou do pangolim. A declaração do músico foi dada ao radialista americano Howard Stern. “Realmente espero que o governo chinês diga: ‘OK, pessoal. Nós realmente precisamos ser super higiênicos por aqui. Vamos encarar, é verdade. É um pouco medieval comer morcegos'”.


McCartney comparou os perigos que rondam os tais 'mercados úmidos' ao lançamento de bombas atômicas. “Acho que faz muito sentido. Eles podem, muito bem, estar lançando bombas atômicas e afetando o mundo inteiro”. O ex-beatle também se antecipou a possíveis críticas sobre seu comentário. “As pessoas vão dizer que eles fazem isso desde sempre. Mas foi assim com a escravidão também. Você precisa mudar as coisas em algum momento.”


O artista continuou a entrevista comparando a crise com uma guerra. “Já vimos várias formas de crise, mas nada que afetou todos no mundo ao mesmo tempo. É assustador. Minha mãe e meu pai enfrentaram a II Guerra Mundial e o espírito que eles mostraram foi: vamos seguir em frente, fazer o necessário e tentar ser feliz. É o que precisamos agora. E é isso que estamos vendo agora, muitas pessoas estão se unindo. É inspirador”.




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Com informações do UOL e Abril Mídia

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