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Entenda as diferenças entre adotar animais adultos e filhotes

Atualizado: 5 de jan. de 2021

Você prefere ter ao seu lado um parceiro tranquilo ou um amigão cheio de energia? O comportamento de animais adultos e filhotes é diferente e deve ser analisado antes da adoção.

A preferência por filhotes já é um hábito no Brasil, o que resulta em centros de acolhimentos superlotados por animais adultos. Muitos passam a vida inteira esperando por uma chance de adoção. As pessoas acreditam que filhotes são mais 'fáceis' de educar, o que pode ser um equívoco, você sabia? Os filhotes necessitam mais tempo e disposição para ensinamentos, diferentemente dos adultos, que já possuem personalidade definida e se adaptam aos ambientes com mais facilidade. (Fotos: Freepik)

Adotar um cachorro ou gato, seja filhote ou adulto, sempre trará benefícios para o tutor e para o animal. Antes da adoção, no entanto, é importante conhecer o perfil dos animais e do adotante para que a adaptação aconteça naturalmente, sem prejuízos emocionais, principalmente para o pet.


Normalmente as pessoas preferem adotar filhotes, pois acreditam que eles são mais fáceis de educar. Mas isso está longe de ser uma regra. “As pessoas precisam mesmo abrir a cabeça e o coração para a adoção de animais mais velhos, que são os que sempre sobram nos abrigos”, afirma Andrea Barth, diretora voluntária da ONG DNA Animal.


Segundo ela, animais adultos oferecem mais vantagens no quesito comportamento, enquanto os filhotes costumam dar mais trabalho. “O filhote é super amoroso, mas exige mais tempo, energia e paciência do tutor para ensinar e repetir várias vezes coisas básicas, como onde ele deve dormir, o local das necessidades e o que é certo ou errado fazer”, explica Andrea.


Já o adulto, chega ao novo lar com personalidade formada e uma memória que muitas vezes torna a adaptação mais simples.


Dessa forma, fica mais fácil acertar o tipo de tutor que se dará melhor com o animal e o ambiente mais adequado para ele. “É preciso alinhar os perfis para que a adoção dê certo. Se um casal quer adotar um cachorro companheiro e tranquilo, não podemos indicar um filhote, que está desbravando o mundo e quer só correr, brincar e morder tudo o tempo todo”, diz Andrea. Os filhotes costumam ser mais arteiros, brincalhões e desenvolvem sua personalidade com o passar do tempo. É aí que o tutor descobre o temperamento real do bichinho.


Carla Negochadle, voluntária administrativa do Instituto Fica Comigo, ONG que resgata cães em Curitiba e região metropolitana, também vê vantagens na adoção de animais adultos. “O animal mais velho já vem com os conhecimentos básicos de onde fazer suas necessidades, onde dormir e está mais ‘maduro’”, diz Carla.


Além disso, eles também são amorosos e companheiros, assim como os filhotes. “Eles te olham com gratidão, afinal já passaram por muitos perrengues, foram para o abrigo onde a vida melhorou, mas ainda assim era preciso compartilhar tudo e não tinham a atenção e o amor exclusivo de um tutor”, comenta Andrea.



"Eles olham com um olhar apaixonado, como se você fosse tudo na vida deles." Andréa Barth - DNA Animal

Como o filhote não tem essa vivência, a experiência de afeto com o tutor é diferente. Esses bichinhos estão cheios de energia e tudo o que eles querem é brincar. “Ambos são deliciosos de adotar, mas são perfis completamente diferentes”, afirma Adriana, voluntária administrativa da MaxMello, ONG de Ibiúna (SP) que atua em prol da causa animal.


Para os gatinhos, a preocupação é ainda maior, pois eles podem demorar mais para se adaptar ao novo lar. “O felino tem um espírito mais livre e, até se acostumar com o ambiente e a família, vai querer se esconder em armários ou gavetas, diferentemente dos cães, que são mais dependentes dos tutores”, explica Adriana. Por isso, para os gatos, a recomendação é que o novo tutor escolha um ambiente seguro da casa, com telas nas janelas, e restrinja a circulação do bichano naquele local durante a adaptação. “Dessa forma, o gatinho entenderá que aquele é o seu novo lar e, mesmo ganhando todos os outros cômodos da casa depois, não fugirá”, explica a voluntária.



“O cão adulto viveu na rua, depois aprendeu a viver com centenas de cachorros no abrigo. Quando ele ganha um lar o afeto é diferente. Eles viram fãs do tutor.” Andrea Barth - DNA Animal





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Com informações do Virtz Pets

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