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Tem dúvidas sobre castrar o pet? Veja vantagens do procedimento

Apesar de ser vista, muitas vezes, apenas como uma cirurgia para evitar a reprodução, a castração proporciona uma série de vantagens para a saúde dos animais.


A castração é a única maneira ética, saudável e eficaz de controle de natalidade para cães e gatos, além de prevenir diversas doenças. Infelizmente, o procedimento ainda esbarra na falta de informação de muitos tutores. Seja consciente, castre o seu pet! (Foto: Gustavo Magnusson)

A castração é vista por muitos como uma cirurgia desnecessária para os cães e gatos que vivem dentro do lar, principalmente quando é o único pet da casa ou quando o animal divide o espaço domiciliar com outro do mesmo sexo. No entanto, a decisão de castrar um animal de estimação vai muito além de evitar que o amigo de quatro patas se reproduza. Mantê-los sem castração pode acarretar uma série de problemas, entre eles, o desenvolvimento de doenças graves, como os cânceres.


A superlotação de abrigos com animais abandonados é outra situação a ser levada em consideração. Para a veterinária Paula Raphaela, a castração é fundamental para o controle de natalidade. "Diminui a quantidade de cães e gatos desabrigados, além da consequente redução da transmissão de doenças — tanto genéticas, quanto zoonoses."


Isabela Scolari, responsável pelo gato Bento, 3 anos, adotou o felino já com a castração e as vacinas em dia, realizadas pela ONG Miau Aumigos, que o resgatou da rua. Mas afirma que, se ele não tivesse passado pela cirurgia, submeteria o pet ao procedimento de qualquer forma, pois ele não foi acolhido pela família para fins reprodutivos, mas sim, para companhia. A estudante sabe bem os perigos de ter um animal não castrado, já que, antes de Bento, cuidou de outros dois gatos, que eram agitados e tentavam fugir do apartamento, provavelmente influenciados pelo cio de fêmeas que vivem na região.


Saúde e bem-estar


Em algumas clínicas, o preço da cirurgia pode ser bastante elevado e inacessível, principalmente de fêmeas, que demandam um procedimento tecnicamente mais elaborado, mas a veterinária Paula Raphaela reforça que a castração é definitiva, logo, será uma intervenção única, para toda a vida. Além do fato de que pode sair mais barato, se comparado com os valores e o tempo de tratamento que possíveis patologias podem acarretar, como câncer de mama, infecções de útero, tumores em testículos e na próstata — enfermidades que têm seu risco aumentado em animais não castrados.


A veterinária acrescenta que a castração é essencial para a qualidade de vida dos animais e para a longevidade, pois quando passam pela cirurgia e são bem cuidados, eles têm longa expectativa de vida. Gatos, por exemplo, podem chegar a viver bem entre 15 e 20 anos — além de o procedimento facilitar a vida do tutor de muitas formas, já que não terá que lidar com fugas frequentes do animal em busca de parceiras, no caso dos machos, ou de sangramentos e mudança de comportamento durante o cio, no caso das fêmeas.


As injeções anticoncepcionais são práticas condenáveis


As injeções anticoncepcionais já foram usadas em larga escala como uma alternativa à castração e seu preço elevado. A princípio, a conduta até parece uma solução simples, já que são comercializadas em alguns pet shops e cumprem a função de controlar o cio da fêmea, evitando os miados altos e frequentes ou uma possível gestação. No entanto, o veterinário Rafael Bonorino alerta que a escolha pode gerar uma série de riscos a médio e longo prazo, como o câncer, e avisa que não é uma conduta atualmente recomendada e utilizada por veterinários, pois não prioriza a saúde do animal, visto que quase sempre resulta em efeitos fatais, causando sofrimento e morte dos bichos.


Atualmente, o uso de anticoncepcionais para fins de controle de natalidade dos cães e gatos é considerado uma prática condenável, visto que, via de regra, leva ao surgimento de cânceres, entre outras patologias graves. Com base neste consenso, a castração se tornou o procedimento mais recomendado pelos veterinários, já que controla a procriação e ainda traz inúmeros benefícios à saúde dos animais, prevenindo muitas doenças letais.


Comportamento e hábitos


Além da prevenção relacionada à saúde dos animais, a castração proporciona uma série de mudanças comportamentais nos animais, resolvendo diversas reclamações de tutores, como a marcação de território, comum entre os machos, que podem fazer as necessidades dentro de casa para deixar seu cheiro e sua marca no ambiente. Outro ponto importante é a melhora do temperamento. Em seus ambientes naturais, os machos disputariam por territórios e pela sucessão dos descendentes, por isso, tendem a ser mais agressivos e agitados, mesmo sem a presença de fêmeas por perto.


É o caso de Thor e Romeu, os cães tutelados por Gabriela Porto. Ela conta que, ainda filhotes, os dois passaram pelo procedimento de castração, seguindo a recomendação veterinária para mantê-los saudáveis e também para evitar possíveis fugas e conflitos entre eles.


No caso dos gatos, além do perigo de feridas (em brigas) e de atropelamento, eles podem contrair uma série de doenças nesses momentos, como a FIV (vírus da imunodeficiência felina), transmitida por mordidas e arranhões de animais infectados, e a FELV (vírus da leucemia felina), que infecta os bichos por meio de saliva e secreções. Ambas as doenças não têm cura e podem levar a uma morte precoce. No caso da FELV, a expectativa de vida após o diagnóstico é de, no máximo, dois anos.


Caso o tutor tema que, com a castração, o animal mude a personalidade completamente, essa não é, necessariamente, uma realidade, explica Rafael Bonorino, já que o treinamento que o animal recebeu não será afetado. Outras preocupações dos tutores de animais são com relação suposto enfraquecimento e ganho de peso. O veterinário reitera que isso não deve ocorrer se houver o cuidado adequado com a ração e a manutenção de exercícios físicos frequentes.


É preciso, porém, ficar atento à idade correta para fazer o procedimento, a fim de não gerar consequências indesejadas para os animais, como problemas de desenvolvimento. Rafael recomenda que a castração seja feita antes do primeiro cio, mas alerta que, se realizada muito cedo, pode afetar o crescimento do animal e também dificultar a recuperação do animal, pois ele precisa ter uma estrutura e um sistema imunológico preparados para se recuperar de uma cirurgia invasiva, caso precise.


Para entender um pouco mais acerca dos benefícios que a castração proporciona aos pets, assista à reportagem da TV Cidade Verde. (vídeo).






 

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Com informações do Correio Braziliense

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