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Cuidados e desafios ao adotar um pet

Atualizado: 1 de nov. de 2022

Pessoas que cuidam de abrigos de animais e tutores que adotaram pets. Os dois lados de uma realidade que requer reflexão e responsabilidades.


Ao assumir a responsabilidade por um pet, é preciso estar ciente dos cuidados necessários para garantir o bem-estar do novo membro da família. (Foto: Carlos Vieira / CB/D.A.Press)

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) mostrou que, no ano passado, 49,6% das casas do Distrito Federal tinham animais de estimação. Ainda que a parcela seja grande, a missão de colocar um pet dentro de casa é algo que nem todas as pessoas estão preparadas para enfrentar. Os bichinhos trazem alegria, mas não são objetos, e necessitam de cuidados especiais.


Com o isolamento social durante o auge da pandemia da covid-19, muitos brasilienses buscaram nos pets uma forma de diminuir o desgaste psicológico provocado pela solidão. Foi nessa época que o garçom Antônio Pereira, 55, começou a cogitar a possibilidade de adotar um cachorro. Durante toda a vida, Antônio gostou de cuidar de bichos de estimação e o pedido do neto foi o gatilho para que o cachorro Duque fosse adotado pelo morador de Planaltina. "Foi o filhote que me identifiquei de primeira e ele faz muito bem para mim. Quando estou sozinho em casa, ele é um bom parceiro", celebra.


Com relação a adoção, Antônio alerta que o candidato a tutor de pet deve avaliar todos os cuidados que o animal vai demandar. "Tem que dar carinho, atenção, alimentar bem, porque ele só vai nos dar amor e carinho, se cuidarmos".


Wellington Fabiano, diretor do abrigo Flora e Fauna, instituição que acolhe cães e gatos em situação de risco, vítimas de abandono ou maus-tratos, explica que a adoção é uma oportunidade de mudar não só a vida do bichinho, como também a do tutor. "Quando você faz a adoção, o animal não tem que entrar na sua rotina, mas sim você que tem que mudar a sua rotina por ele, para que haja harmonia no convívio", diz o diretor.


O diretor do abrigo afirma que muitos indivíduos mudam totalmente a cabeça depois da adoção, já que os bichinhos se tornam seus melhores amigos inseparáveis. "Você pode sair dez minutos, porém, quando volta para casa, é uma alegria imensa que o pet transmite para você".


Cautela e reflexão


O processo de adoção é fácil, mas passa por algumas etapas. Antes de tudo, quem pensa em adotar deve se perguntar se tem condições financeiras e tempo para cuidar de um animal. Essas questões são respondidas em formulários antes da adoção. Depois de escolher o pet na visita, o futuro tutor assina um termo se responsabilizando pela vida do animal. Só então, o bichinho pode ser levado para casa.


Para Wellington, que recebe diariamente candidatos à adoção, muitas pessoas vão pela emoção e pela fofura e se esquecem dos problemas que um cachorro pode trazer, como arranhar, cavar, morder e sujar. "Depois enjoam e querem devolver o animal. Isso é muito ruim, tanto para aquela pessoa que quer dar um lar para o animal, quanto para o bichinho. Ele tinha tudo, tinha uma família, e todo aquele conforto é tirado", lamenta.


Foi durante uma visita ao Flora e Fauna que Marcelo Mendes, 28, assistiu a uma devolução de um cachorro. Uma família não quis mais o animal, alegando falta de espaço em casa. Marcelo chegou sem a intenção de adotar e acabou voltando com a Mave. "A cena cortou o meu coração na hora, quase chorei. As pessoas adotam animais por serem filhotes e pequenos, mas depois acham que não vale a pena cuidar depois que crescem", lamenta.


O design, de Águas Claras, explica que desde o primeiro momento se apaixonou por Mave. A forma que se conectaram foi algo decisivo para levá-la para casa. "É uma situação muito complicada. Só nesse abrigo (Flora e Fauna) que peguei a Mave havia mais de 900 animais, e bem poucos voluntários que disponibilizam seu tempo para ajudar. Queria chamar a atenção para a adoção de animais adultos, em virtude de estarem abandonados não só pelos tutores, mas pela sociedade", alerta.


Cuidados


Ao assumir a responsabilidade por um pet, é preciso estar ciente dos cuidados necessários para garantir o bem-estar do novo membro da família. Na lista estão incluídas as vacinas, visitas ao veterinário, atenção aos sinais do animal, alimentação adequada e higienização, que passam a fazer parte da rotina do tutor. "Um pet adotado é responsabilidade para toda a vida, e não para tratar como se fosse descartável ou uma pelúcia", alerta Lucimar Aparecida, idealizadora do Projeto Acalanto.


Além de resgatar animais abandonados, os voluntários da ONG também recebem — em suas próprias casas, uma vez que o projeto não tem sede fixa — pets de pessoas que não tem mais condições de cuidar. De acordo com Lucimar, assim que um é adotado, abre espaço para que outro seja resgatado. "É rotativo, e assim vamos seguindo dia após dia", explica.


A cadelinha Luna foi adotada durante um voluntariado no Flora e Fauna. Luisa estava com ela nos braços e pediu a seu pai, Tamar, 46, que a levasse para casa. A princípio, o pai não queria, mas... "vendo aquele ser tão frágil e vulnerável, resgatado em um lixão, me fez esquecer os planos e trazê-la conosco", comenta.



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Com informações do Correio Braziliense

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