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Crítica do Papa à 'família multiespécie' é injusta

Atualizado: 17 de jan. de 2022

O Papa Francisco decepciona tutores ao criticar a Lei espanhola que institui direitos aos animais de estimação, passando a considerá-los como parte da família. Em sua crítica, o Pontífice demonstra ser uma pessoa desconectada das questões que envolvem a causa animal no mundo, apresentando sua visão especista e equivocada acerca da relação das famílias com os pets.

Pronunciamento do Papa menospreza tutela de cães e gatos. (Foto: Nadalin)

A reação do Papa Francisco à Lei aprovada na Espanha, que passou a considerar animais domésticos como parte da família, é um manifesto explícito da sua falta de afinidade com as questões que envolvem a causa animal no mundo. Neste seu pronunciamento infeliz, Francisco menospreza o papel e a importância dos animais de estimação para as famílias, ao afirmar que cães e gatos ocupam lugar de crianças.


“Hoje vemos uma forma de egoísmo. Vemos que alguns não querem ter filhos. Às vezes têm um, mas têm cães e gatos que ocupam esse lugar”, afirmou o Sumo Pontífice fazendo uma crítica à Lei espanhola que institui direitos aos animais, em sua primeira audiência geral do ano, na sala Paulo VI, dia 5 de janeiro.


Em primeiro lugar, acreditamos que a busca pela ampliação dos direitos dos animais nada tem a ver com a opção de famílias terem ou não filhos. O reconhecimento das famílias multiespécies demonstra apenas que a sociedade já possui uma percepção conscienciosa de que animais não são meros objetos e devem ter seus direitos reconhecidos.


Entendemos que a crítica foi injusta. Existem inúmeros fatores atuais em nossa sociedade que influenciam casais no momento de decidir se querem ou não ter filhos. Além disso, com relação à adoção, estão presentes barreiras socioculturais como, o preconceito racial, idade, gênero, entre outros. Portanto, a crítica do Papa poderia ser vista no sentido do combate a 'padrões' preconceituosos que impedem que mais crianças sejam adotadas.


Ser tutor de um animal não impede, tampouco influência os casais a terem ou não filhos ou no número de crianças desassistidas e em vulnerabilidade social.


Como ele mesmo afirma, nem todos querem ter filhos e as razões são inúmeras e pessoais. A decisão exige muita responsabilidade e comprometimento. A cobrança social e a sobrecarga de tarefas, principalmente sobre as mulheres, assim como questões econômicas, violência doméstica e abandono, são fatores levados em consideração.


Animais não humanos constituem com seus responsáveis verdadeiras famílias multiespécies, mas nem todos os tutores são de fato responsáveis e conscientes desta decisão e acabam negligenciando estes indivíduos, por isso a importância da lei.


Por fim, animais não humanos não deveriam ocupar o lugar de filhos, pois possuem individualidades e devem ser tratados de acordo com as necessidades próprias de cada espécie. A humanização pode acarretar nos pets problemas de comportamento e dificuldades de relacionamento com tutores e outros animais.


Texto original: Fórum Animal - @forum.animal



 



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Com informações do Fórum Animal

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