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Como realizar uma adoção responsável e consciente

Você pretende tutelar animal de estimação? Adotar cachorro ou gato é um compromisso de longo prazo e envolve uma decisão responsável e consciente. Se você está pensando em aumentar a família e dar e receber amor de um companheiro felino ou canino, confira abaixo alguns pontos que devem ser considerados.

IMPORTANTE: atenção e carinho são coisas que os cães valorizam e que ajudam a estreitar os laços com o ser humano. Se você alimentar o cachorro, mas não lhe proporcionar momentos de interação, com atividades físicas e recreativas, o bichinho vai ficar triste e ter o seu bem-estar comprometido. (Foto: Divulgação / Jornal São Gonçalo)

Antes de colocar um animal para adoção, as entidades que prestam assistência a animais carentes (abrigos) costumam tratar (reabilitar), vacinar e castrar os cães e gatos que são resgatados. E a recomendação importante que se faz às pessoas que pretendem integrar um cachorro ou gato à sua família, é para que o façam dando preferência à adoção dos animais que estão acolhidos nos abrigos mantidos por instituições de proteção. Agindo assim, você não os compra, ou seja, não financia e nem fomenta o comércio cruel de vidas inocentes, que submete cães e gatos, e até outras espécies, ao sofrimento extremo nas famigeradas 'fábricas de filhotes'. Portanto, se você tem alguma consciência com relação ao terrível sofrimento que animais de raça forçadamente vivenciam na brutal e perversa indústria que os explora, jamais os compre! Faça uma adoção responsável e consciente adotando o seu pet de um abrigo de animais carentes.



Mudar o destino de um animal abandonado é tudo de bom. Mas futuros tutores ainda têm dúvidas sobre o antes e o depois da adoção. Especialistas dão as respostas que você precisa.


1. Um animal só pode ser adotado se estiver castrado?


Sim, é recomendável que todo animal colocado para adoção esteja castrado. Em alguns casos, abrigos permitem a adoção de animais não castrados, mas o adotante assume um termo de compromisso para realizar o procedimento. A castração, mais do que inibir o aumento de animais abandonados, colabora com a boa saúde e qualidade de vida deles.


2. Como prever o comportamento e o tamanho de um animal se não conheço sua origem?


Antes de ser colocado para adoção, ele é tratado, vacinado e castrado. Durante esse processo, a entidade responsável passa a conhecer o bicho. Quando há um traço de personalidade que possa implicar dificuldades de relacionamento, os futuros tutores são avisados. Em relação ao tamanho que irá atingir, não se pode afirmar com precisão.


3. Animais que já sofreram maus-tratos são mais agressivos?


Não. Pode acontecer de o animal associar algum comando ou atitude do tutor à época dos maus-tratos e, nesse caso, ficar bravo para se defender. As ONGs de adoção realizam trabalhos para recuperar animais traumatizados. Exercícios de adestramento também ajudam. É preciso apenas saber que atitude desencadeia a reação negativa e evitá-la.


4. É melhor adotar um adulto ou um filhote?


Filhotes são como crianças: dão mais trabalho no início, porém, se forem espertos e tiverem incentivo positivo, aprenderão rapidamente. Adultos podem ter adquirido certos hábitos, mas são altamente adaptáveis, tendo muitas vezes a mesma facilidade de aprendizado de um filhote.


5. Como saber se o animal está realmente saudável?


Secreção nos olhos, pelagem opaca, descamação na pele, odor na boca e nas orelhas são sinais de que há algo errado com a saúde de seu amigo. Se ele não apresentar nada disso, ainda assim solicite os laudos médicos. Muitos animais disponíveis para adoção foram vítimas de violência ou passaram por tratamentos de saúde. Na carteira de vacinação de cães devem constar as vacinas antirrábica e V8. Na dos gatos, antirrábica e, se possível, a V3.


6. O animal que já teve outro tutor vai gostar de mim?


Sim. Cães e gatos são adaptáveis e vivem o momento presente. Ao chegarem em uma nova casa não pensarão em seus tutores anteriores ou no lugar em que costumavam ficar. Sendo bem tratados, ficarão calmos e felizes no novo lar.


7. E se eu não me adaptar ao animal ou vice-versa?


Adotar é um compromisso sério. Mas podem, sim, ocorrer problemas. Algumas ONGs criaram alternativas para isso. Deve ser feito o acompanhamento pós-adoção por telefone e e-mail. Desistir do animal não deve ser uma opção: ele sofre com isso.


8. Já tenho um cão ou gato e quero adotar mais um. Como pode ser feita a integração entre dois animais da mesma espécie?


Nestes casos, o processo de adaptação pode ser longo e exigir paciência. Profissionais recomendam que cães se conheçam fora de casa, em território neutro. Saia para passear com um deles e peça a outra pessoa que traga o outro. Deixe que se cheirem e estabeleçam a hierarquia. No caso de um ficar agressivo, repreenda-o, mas não deixe de confortar ambos, demonstrando sua vontade de que convivam bem juntos. Na casa, cada um deve ter brinquedos e tigelas próprios. Com felinos, o processo é parecido. Traga o novo gatinho e deixe-o em um ambiente separado. O gato mais velho sentirá o cheiro e, aos poucos, ambos poderão conviver.


9. Qual é o procedimento para adotar um animal?


Cada centro de adoção tem suas regras, mas há medidas comuns a todos. O adotante precisa ser maior de idade e apresentar CPF, RG e comprovante de residência. Antes de levar o animal para casa, passará por entrevista em que será possível verificar se realmente tem condições de adotar. Feito isso, é preciso assinar um termo de responsabilidade, declarando assumir os cuidados com ele.







Solidarize-se com os animais da APIPA


Solidarize-se com os cães e gatos carentes assistidos pela APIPA. O nosso centro de acolhimento está sempre superlotado, operando com o dobro de sua capacidade, sendo necessário que se faça coletas diárias de doações de ração, material de limpeza, medicamentos veterinários e jornais. Um dia de consumo de ração no abrigo equivale a 25 kg para os cães adultos e entre 12 e 15 kg para os gatos, sem contar os filhotes. Para fazer a higienização do abrigo, usamos diariamente 5 litros de desinfetante e 5 litros de detergente, além de muito saco de lixo, esponjas, vassouras e rodos. O amigo interessado em ajudar pode entregar os donativos diretamente na sede da Entidade, ou ainda, se preferir, fazer as doações em dinheiro por meio de depósitos bancários (contas abaixo).



A protetora Isabel Moura, que é uma das fundadoras e membro da atual diretoria executiva da APIPA (Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais), fala um pouco sobre a importância da adoção de animais carentes e o trabalho que a Entidade desenvolve na reabilitação de cães e gatos resgatados em situação de maus-tratos e abandono (vídeo).



Devido à pandemia, as visitas ao abrigo da APIPA sofreram algumas restrições, sendo agora necessário que o visitante faça prévio agendamento por meio do Instagram.








Como ajudar a APIPA


Existem diversas formas com as quais o amigo pode participar para contribuir com o trabalho assistencial da APIPA. Um modo bem simples e rápido de ajudar é fazer as doações em dinheiro por meio de transferência/depósito bancário (contas abaixo). O amigo também pode fazer doações (online) por meio do PagSeguro. Lembrando que a nossa associação sobrevive unicamente de doações. Não deixe de oferecer a sua solidariedade em prol do bem-estar dos nossos bichinhos carentes. Ajude-nos!




Faça a sua doação de ração para cães e gatos:


CONTAS BANCÁRIAS DA APIPA (doações)


CNPJ: 10.216.609/0001-56

  • Banco do Brasil Ag: 3507-6 / CC: 57615-8 Chave Pix: apipa.bbrasil@gmail.com

  • Caixa Econômica Federal Ag: 0855 / Op: 013 / CP: 83090-0 Chave Pix: apipa.cef@gmail.com

  • Banco Santander Ag: 4326 / CC: 13000087-4




Com informações do Imirante.com

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