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Como ajudar animais traumatizados pelo abandono

Atualizado: 20 de dez. de 2020

Resgatar ou adotar pets abandonados é um lindo gesto, mas requer compreensão e paciência. Confira as dicas para facilitar a adaptação dos bichinhos mais assustados.

Para resgatar algum cão ou gato de rua é preciso aproximar-se com cautela, porque, muitas vezes, eles tendem a se afastar das pessoas ou a se mostrarem agressivos, devido às experiências ruins que tiveram ao longo da vida. (Foto: Petlove)

A maneira como tratamos os nossos animais de estimação sempre irá influenciar o comportamento e a forma como eles reagem a diversas situações cotidianas. Sempre que recebemos visitas em casa ou os levamos para passear, pode ser algo constrangedor, já que muitos animais estranham a quantidade de pessoas ao redor, o que pode resultar em comportamento agressivo do animal e perda de controle do tutor.


Este comportamento pode ser tanto de animais resgatados ou adotados, mas, em se tratando de animais que foram abandonados nas ruas, a maneira como eles se comportam pode estar ligada, principalmente, ao seu passado, que em muitos casos trazem lembranças ruins de sofrimento, violência e inúmeros maus-tratos sofridos.


Animais que são abandonados nas ruas são sempre os casos mais difíceis, em que a adaptação a um novo lar que lhe dê carinho, respeito e bons cuidados pode ser interpretada de forma errada pelo animal, que sempre viveu com medo, exigindo de seu novo tutor, paciência e conhecimento para ensinar as novas regras da casa.


Se você for adotar um cãozinho ou gatinho de centro de zoonoses ou de um abrigo, ou até mesmo retirá-los das ruas, siga nossas dicas para garantir um ambiente agradável para ele e para a família.

  • Marque uma consulta com o seu veterinário de confiança. Peça para ele checar se está tudo bem com o animal, se será necessário fazer algum exame. Se você não souber nada do histórico do animal, peça a ajuda do veterinário para determinar uma idade aproximada e quais vacinas ele pode tomar e com que frequência. A consulta com o veterinário deve ser realizada antes de colocar o animal adotado ou resgatado em contato com outros animais.

  • Se o animal apresentar comportamento agressivo ou muito retraído, não deixe de pedir a ajuda do veterinário para saber como lidar com essas situações. Manter o animal preso a uma coleira ou ficar o tempo todo com ele próximo a você não fará tão bem nesta nova fase. Não deixe de se informar!

  • Em casa, avise os familiares que eles terão um novo membro e prepare o ambiente para o mais novo morador. Reserve um cantinho para colocar a caminha, comedouro e bebedouro.

  • Se na sua casa houver crianças pequenas, ensine-as a respeitar o animal, não machucá-lo. Explique o porquê de não poder puxar o rabo, bater no animal e a fazer tantas outras traquinagens. Por ter vindo das ruas, os animais podem ser dóceis o tempo todo, afinal estamos dando carinho a eles, mas eles podem se irritar pelo simples fato de uma criança estar próxima, então vá preparando o terreno para ambos aos poucos, até todos se conhecerem. Nunca deixe a criança sozinha com o animal e observe sempre onde ela vai colocar a mão e o que ela oferece ao animal.

  • Se você estiver pensando em viajar nos próximos dias, previna-se e peça ajuda de algum familiar ou vizinho para cuidar do animal. Lembre-se que existem muitos hotéis para animais, caso tenha recursos financeiros disponíveis para arcar com esta despesa.

  • Dar carinho e atenção é a melhor maneira de conquistar a confiança do animal. O que eles mais querem é ter uma vida saudável, longe de maus-tratos e sofrimentos. fique atento para perceber a reação do animal sempre que você se aproximar para dar comida e atenção a ele. É neste momento que você verá o quanto ele está grato pela ajuda.



O período em que há mais animais abandonados nas ruas é durante o verão, e pode parecer mentira, mas muitas famílias viajam neste período e abandonam seus animais de estimação nos mais diversos locais. Muitas famílias também abandonam seus animais porque vão mudar-se para uma casa menor ou apartamento, ou o incômodo com os latidos dos cães à noite, reclamações de vizinhos e até mesmo o desconhecimento das responsabilidades necessárias na hora dos cuidados básicos de saúde, higiene e alimentação.


Há ainda pessoas que abandonam seus animais de estimação quando eles estão ficando velhos. Esta é uma das fases em que eles mais precisam de nossa atenção e ajuda. Parecidos com os seres humanos, os animais se tornam ainda mais dependentes nesta fase da vida, precisando de cuidados especiais, acompanhamento médico com um intervalo menor e, em alguns casos, medicação controlada. Devido à idade, alguns animais perdem todos os dentes, sendo necessária a preparação de uma alimentação diferenciada, com rações balanceadas para a idade e o porte do animal.


O número de pessoas que acolhem os animais abandonados e tentam incansavelmente conseguir um lar para nossos bichinhos é grande, o que nos conforta, já que sabemos que existem milhares de pessoas espalhadas por todos os lugares que querem garantir a felicidade de tantos animais e famílias.


Infelizmente, os animais de estimação não sofrem maus-tratos apenas enquanto estão nas ruas. Eles podem ter passado por situações de violência ocasionadas pela família com que conviviam também. Por isso é muito importante saber lidar com animais que tenham indícios de traumas sofridos por pessoas ou pela vida nas ruas.


Ajudar um animal acolhendo-o em casa como um novo membro da família, ou até mesmo o levando para um abrigo público ou ONG* que acolhe animais abandonados, já será uma boa atitude, tanto com relação à comunidade, como também para com o próprio animal, que receberá, a partir de sua ação, uma nova chance de abrigo e adoção.


IMPORTANTE

*Lembre-se: antes de tentar levar um animal para um abrigo de ONG, primeiro, certifique-se de que este abrigo tenha vaga e condições para receber o animal, pois, a grande maioria dos abrigos de ONGs protetoras, que resgatam e acolhem animais abandonados das ruas, já estão superlotados de bichos e, por isso, não podem acolher mais um novo hóspede. Este é o caso do centro de acolhimento da APIPA (Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais), em Teresina, que abriga mais de 300 animais (cães e gatos) e quase sempre permanece impossibilitado, por motivos óbvios, de acolher outros novos. Tenha esta consciência.


 

Abaixo, assista a um vídeo emocionante produzido pela DeadLens Pictures, que busca sensibilizar as pessoas sobre o abandono e a crueldade por trás deste ato. As imagens são tocantes e conscientizam sobre a importância do cuidado, carinho e responsabilidade, ao se tutelar um animal de estimação.







Como ajudar a APIPA


Existem diversas formas com as quais o amigo pode participar para contribuir com o trabalho assistencial da APIPA. Um modo bem simples e rápido de ajudar é fazer as doações em dinheiro por meio de transferência/depósito bancário (contas abaixo). O amigo também pode fazer doações (online) por meio do PagSeguro. Lembrando que a nossa associação sobrevive unicamente de doações. Não deixe de oferecer a sua solidariedade em prol do bem-estar dos nossos bichinhos carentes. Ajude-nos!




Faça a sua doação de ração para cães e gatos:


CONTAS BANCÁRIAS DA APIPA (doações)


CNPJ: 10.216.609/0001-56

  • Banco do Brasil Ag: 3507-6 / CC: 57615-8 Chave Pix: apipa.bbrasil@gmail.com

  • Caixa Econômica Federal Ag: 0855 / Op: 013 / CP: 83090-0 Chave Pix: apipa.cef@gmail.com

  • Banco Santander Ag: 4326 / CC: 13000087-4




Com informações do PetMag

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