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Alerta do Novembro Azul: câncer de próstata também atinge os pets

Atualizado: 7 de nov. de 2022

Câncer de próstata não escolhe raça e nem tamanho. Considerando a importância do diagnosticado precoce, a campanha Novembro Azul vem alertar para a prevenção e os cuidados também com os nossos cães e gatos.


Novembro Azul - cães e gatos também merecem atenção! Mais de 90% das doenças prostáticas podem ser evitadas nos cães quando os animais são castrados no primeiro ano de vida. (Foto: Unsplash)

Abordar esse tema é de extrema importância para conscientizar os tutores em relação ao câncer de próstata e a importância dos exames, pois nem todos têm conhecimento do assunto e nem dos cuidados que devemos ter com os nossos bichinhos ao longo da vida, para evitar a doença na velhice.



Quando os animais não são castrados, a próstata pode sofrer modificações por conta de hormônios e desenvolver o câncer. Com a idade, os hormônios dos testículos começam a funcionar de forma irregular, estimulando a próstata a sofrer um aumento de tamanho e de forma, além de modificações em sua textura. Os cães em idade adulta, normalmente acima dos 8 anos de idade, não castrados, indiferente da raça ou tamanho, desenvolvem essa doença. Os pets, assim como os homens, merecem uma atenção especial quando estão na fase adulta, migrando para fase senil.


A melhor forma de prevenção é a orquiectomia (procedimento cirúrgico para a castração de cães do sexo masculino). Além da castração, assim como falamos anteriormente, visitas periódicas ao médico veterinário é uma forma eficaz e segura de prevenção, para que sejam realizados exames de toque ou US (ultrassom na região perineal), que irão revelar se há evidências de alterações na próstata. O quanto antes a doença for detectada, maiores serão as chances e a velocidade de cura do pet.


A castração tem uma série de benefícios para os animais, em geral. Com a castração, a incidência de câncer de próstata diminui em até 90%, além de ajudar no controle comportamental de cães mais agressivos e dominantes e auxiliar no controle populacional de cães e gatos, que por muitas vezes acabam sendo abandonados nas ruas por conta de procriações indesejadas, que, via de regra, resultam da 'GUARDA IRRESPONSÁVEL' de animais de estimação, por parte de tutores negligentes e ignorantes.


Enfermidades chegam com a idade


Conforme os cães vão ficando idosos, aumenta a probabilidade de que eles desenvolvam enfermidades típicas da velhice. As doenças da próstata são um exemplo e devem ser bem diagnosticadas e tratadas o quanto antes. Entre os problemas mais comuns da glândula estão: hiperplasias benignas (aumento de tamanho), hiperplasias malignas (câncer), inflamações (prostatites), presença de cistos, etc.


A próstata se localiza um pouco abaixo da bexiga e pode, quando acima de seu tamanho normal, comprimir a uretra, dificultando a saída da urina. Em geral, os problemas relacionados a essa glândula irão ocorrer em cães acima dos 8 anos de idade. No caso da hiperplasia benigna, o que se verifica é o aumento de tamanho da próstata e os sintomas costumam ser, dificuldade de urinar. Ao levantar a pata, o animal não consegue eliminar completamente a urina, mas em pequenas gotas, ou mesmo, através de um jato fino. Também pode ocorrer dor abdominal, presença de sangue na urina, apatia, falta de apetite e prostração.


Campanha Novembro Azul Animal


Em 17 de novembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Por essa razão, o mês foi escolhido para as campanhas de prevenção dessa doença, inclusive, em animais. Esse tipo de câncer é raro em gatos, mas frequente em cães entre 7 e 15 anos de idade. Segundo Sylvia Angélica, veterinária nutróloga responsável pelo site Cachorro Verde, a partir dos 7 anos de idade é importante submeter, anualmente, principalmente o cachorro macho não castrado a uma ultrassonografia abdominal para checar o aspecto da próstata e testículos. Machos não castrados e sem vida sexual estão mais sujeitos à doença e é preciso ter mais atenção com eles.


Ela diz que lambedura excessiva e presença de secreção com sangue no pênis, como também a eliminação de fezes em formato de fitas (achatadas) são alguns dos sintomas mais comuns, mas vários animais podem ter a próstata alterada e serem assintomáticos por um bom tempo. “Em caso de hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o aumento da próstata causado por hormônios, pode-se tentar primeiro um tratamento com nutracêuticos, como licopeno e zinco, entre outros. A HPB é tão comum que especialistas citam que 100% dos cães não castrados idosos apresentam essa condição. Quando o caso é mais sério, pode-se usar antibióticos e até a castração, que acaba com o problema dentro de pouco tempo”, explica.


Antecedido da campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, a campanha Novembro Azul vem para conscientizar os tutores sobre o câncer de próstata e motivar a castração dos machos, pois muita gente se preocupa em castrar as fêmeas, mas evita castrar os machos com medo de ficarem mansos demais e não protegerem a casa e engordarem. Vale lembrar que a castração só colabora com a obesidade se o animal comer demais e não fizer exercícios físicos e caminhadas, mas não altera a personalidade dos bichos.


Tratamentos (casos mais graves)


A quimioterapia é utilizada quando existem chances do tumor se espalhar para outras partes do corpo do cão ou gato. Em linfomas e leucemias, pode ser indicada como único tratamento eficaz. São usadas as mesmas drogas que em humanos, porém, em doses menores. Os veterinários dizem que os efeitos colaterais são também menores em animais, mas muitos bichos apresentam náuseas, diarreia, anemia e queda de pelos. Existe uma terapia de suporte para amenizar esses sintomas.


A radioterapia serve para controle do tumor, mas nem sempre cura a doença. As pesquisas mostram que a tolerância a esse método, no entanto, é boa em grande parte dos animais. De novidade, existe a eletroquimioterapia, que é uma combinação do medicamento quimioterápico em associação a aplicação de um campo elétrico específico. São poucas as clínicas que oferecem. Tem sido mais comum seu uso em humanos. Existe ainda a imunoterapia, mais usada em pacientes com melanoma.


Os sintomas de vários tipos de câncer se parecem muito com o de outras doenças, como emagrecimento progressivo, feridas que não cicatrizam, perda de apetite, cansaço em excesso, sangramentos, problemas para urinar e defecar. Qualquer anomalia precisa ser investigada. Caso outras doenças sejam descartadas e se chegue ao diagnóstico de câncer, o sucesso do tratamento vai depender do tipo e tamanho do tumor, estágio da doença e, claro, resposta individual do animal a algum tipo de tratamento.






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Com informações do Gazeta do Povo e ANDA

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